Drake na luneta murmura:
—
Pai Nosso que estais no Céu...
—
Calma capitão, ainda é muito cedo 
para
encomendar nossas almas! 
Tenta tranquiliza-lo enquanto acende o pavio. 
O crepitar do fio parece levar uma eternidade, 
enquanto uma palavra
ressoa no ar:
—
FOGO!!!!
A bala desenha uma trajetória elíptica. 
Sangre a vê aproximar-se claramente 
de sua posição e salta para a entrada da coberta! 
A bala atinge em cheio a boca do canhão 
e impacta a carga dentro dele! 
A bojuda arma de ferro explode 
com violência destroçando o 
convés de castelo do Demônio Maia! 
Isso deixa Sangre , muito, muito furioso!!!!
Porém, o bem-sucedido revide de Drake 
era apenas o primeiro desafio insolente 
a tentar estragar seu dia, tudo o mais iria 
piorar em instantes, quando o 
Zot
e Vdekjes (Deus
da Morte), 
de Murat Rais,
surgiu flanqueando 
o Golden Hind e
disparando seus 
canhões no Demônio Maia e no Lealdad! 
Pedaços do
tombadilho voam por todos 
os lados, um dos
canhões atingidos  
é projetado,
carregando consigo parte 
do cordame. Por
azar o pirata conhecido 
a bordo como
“Cabeça-de-Bagre” 
(devido aos seus
longos bigodes) 
tem o pé
esquerdo colhido pela laçada 
e é arrastado à
amurada oposta 
caindo ao mar
com grande estardalhaço, 
desgraçadamente sendo arrastado 
ao fundo do
leito oceânico pela maciça 
arma de metal!
Ao assistir aquela aterradora 
cena o
Aranha-do-Mar engole em seco e 
trata de escalar
a bujarrona para pôr-se 
a salvo! Onça,
Ramirez, Olavídez e 
Chuk-Chuk  faziam o que podiam para 
retribuir a
Drake e seus comparsas os 
“presentes”,
carregando e disparando 
canhões feito loucos!








































 
