PIRATAS!!! - Cap. 264

― Isso eu já percebi, marujo! 

Reúna um grupo e trate de calar 

estes malditos canhões, 

além dos estragos estão me dando 

uma dor de cabeça terrível!

― Imediatamente, capitão!

Ramirez corre até Chuk-Chuk 

e Cervantes.

― Apesar de tudo, o capitão 

está normal agora, quero dizer, 

tão normal como seria 

de se esperar de Sangre...

O relato do imediato tranquiliza 

um pouco os piratas, 

mas a luta estava só começando!

― MacGregor, Cervantes: 

encontrem o Onça, 

o capitão nos mandou silenciar 

aqueles morteiros!

― Falando nisso, onde está Estevãn?

Indaga MacGregor. 

Cervantes aponta com o beço 

um barril na estrada da aldeia. 

Vencida a distância até ele, 

ao entornarem o dito-cujo, 

encontram-no vazio.

― Onde estará esse falcatrua?

Inquire furioso o timoneiro.

― Vejam, ali, na entrada 

daquela tenda, é ele!

Aponta o Aranha-Do-Mar.

Percorrem o curto espaço 

apenas para se deparar 

com o safado entornando rum 

em uma tenda lotada 

de barrotes e garrafas.

― Seu miserável, agora eu arranco 

essa tua cabeça! Nós nos matando 

para salvar a pele 

e você aqui bebendo todas! 

Eu ti mato!!!!

O enfurecido imediato 

teve que ser contido 

por seus companheiros.

― Acalme-se, Ramirez! 

Lembre-se da missão, homem!

A custo ele retoma a calma, 

mas o Onça definitivamente 

não colabora:

― Isso mesmo – ic – lembre-se da missão! 

IC! Que missão mesmo? IC!

Chuk-Chuk não perde tempo 

argumentando, caminha até Estevãn, 

toma a garrafa de sua mão 

e a parte na cabeça do tratante! 

O Onça tomba desacordado

de cara dntro de um barril de grog 

rapidamente o escocês o atira 

sobre o ombro esquerdo como a um saco!

― Ele não nos será muito útil 

nessas condições...

Observa o Aranha-Do-Mar.

O escocês nem responde. 

Chuk-Chuk, Ramirez e Cervantes discutem:
onde estará o Onça?

O Aranha-Do-Mar entrega
o esconderijo do bucaneiro mandrião:
um barril!
Mas ele não mais estava lá..

...Cervantes o avista e novamente o delata:
― Vejam ali, na tenda!!!

Dentro da pequena oca,
o estoque de rum da aldeia...

...no qual encontrava-se mergulhado o Onça...

...exercendo na plenitude sua flosofia de vida...

...até Chuk-Chuk encher-lhe a cara de alegria
com uma boa garrafada nos cornos!!!