Google+ 4F - A Crítica | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

4F - A Crítica

Fomos assistir ao Quarteto Fantástico na sexta-feira, noite de estréia. Esperava uma sessão lotada (compramos as entradas já na quinta-feira). Por incrível que pareça, a sessão teve uma lotação totalmente “meia-boca”. Bom, primeira coisa que passa pela cabeça nessas horas é: o filme não é grande coisa!” Errado! É um bom filme (E NÃO, Michel, NÃO É FILME PRA SESSÃO DA TARDE DA TV GUAÍBA!!!!), está certo que não é uma pérola cinematográfica ou uma revelação da Sétima Arte, todavia, é um filme divertido, cumpre sua obrigação de ser um veículo de divulgação da Oitava Arte (os Quadrinhos) e é relativamente superior ao primeiro, tanto em enredo como em ação. Porém... O ator que interpreta(?) o Doutor Destino (Doctor Doom para os íntimos) continua tão canastrão de doer como no primeiro filme e pra piorar permaneceu inferior tanto em Poder como em Inteligência (na boa, já vi players terem atitudes mais espertas e menos previsíveis em uma mesa de jogo do que aquele auto-intitulado Senhor da Latvéria). E – pelo amor de Deus – me arrumem alguém com um pouco mais de atitude e menos fuça de nerd para bancar o Dr. Richards!!!! O que era aquilo, meu santo Kukúlkan?! O cara parecia mais o fugitivo de uma convenção de X-Box do que um cientista! Jéssica Alba NÃO é Susan Storm! Não adianta o tarados de plantão elogiarem o corpo da fulana, poderiam perfeitamente ter colocado alguém naquele papel que parecesse ainda que vagamente com a original e seria (provavelmente) tão ou mais gostosa quanto a Jéssica! E – sinceramente – ela ainda tem que malhar muito, comer mais alface e fazer dezenas de plásticas para – em uma próxima encarnação – assemelhar-se a Sra. Richards. TENHA PACIÊNCIA! Já o Tocha está exato: tão babaca e infantil como ele é nos quadrinhos. Perfeito! Esperava o Coisa um pouco mais... monstruoso, mas tudo bem, não pode-se ter tudo. O Surfista? Bem menos eloqüente que nas HQs. Quem leu as histórias escritas por Stan Lee sabe que ele é o mais filosófico que Heidegger com depressão! Entretanto, para quem esperava uma nova versão do T-1000 ou uma estatueta do Oscar animada, ele provou-se digno de suas origens. Agora, quem REALMENTE botou pra quebrar, foi o Galactus! Não teve pra ninguém! Esse “Tava Tora Até o Talo”! Lastimavelmente o final foi desesperadamente decepcionante! Tudo bem que a solução da equação “Terra x Galactus” nos quadrinhos era impraticável em termos cinematográficos, exigindo um filme de 3 horas e não aquela coisinha de 92 minutos! Agora, o que não tem pé nem cabeça é supor que uma criatura com o nível de poder de Galactus, capaz de engendrar um arauto com a força que detinha o Surfista Prateado, fosse tão facilmente destruída por uma parcela tão ínfima de seu próprio poder! Vamos colocar a coisa da seguinte maneira: não se mata uma baleia usando um dente da mesma... Pode-se, quiçá, feri-la, mas mata-la? Nem o próprio capitão Ahab tentaria uma idiotice dessas! De qualquer forma, foi um bom filme... Nota 7.
Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

2 comentários:

Anônimo

Oie Lander.

Muito boa a critica !

Cara Hollywood só filma bosta. Filmes de boa digestão para as massas alienadas de tanto Harry Potter e Senhors dos Anéis.

A única salvação é o cinema alternativo europeu...

Assista DOBERMAN, grandiosos filme Francês...
Isso é cinema, hollywood produz esterco...

Rafael Fontoura

Cara, o Sid falou tudo que eu já havia comentado com o Diego e mais um monte de outras coisas que também concordo.

Me diverti com o filme, mas ele é fraco, muito curto e pouco explorado.

Concordo com o Michel que Hollywood anda mal, fazendo filmes canastrões. Entretanto o Michel é cricri demais e odeia qualquer coisa.

Dividir o cinema em Hollywood VS Europeu pra mim é radicalismo. Qualquer lado terá seus fracassos. Só porque é cult não significa ser ótimo para todos!

Mas, no geral, adorei as criticas aqui publicadas.

Até mais!

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