O navio balança descontroladamente,
se aquilo não parasse o Lei de Elizabeth
adernaria inexoravelmente!
A custo os três põem-se
provisoriamente a salvo.
Com vagar John Crow aproxima-se deles.
― Deixe-me adivinhar, os senhores
nunca encararam um kraken antes,
não estou certo?
Os olhos arregalados do trio entrega
a resposta antes mesmo que palavras
possam ser ditas.
― All right, mens! O kraken dificilmente
pode ser morto, todavia, podemos
convencê-lo de que somos
uma presa indigesta demais,
mesmo para seu apetite atroz!
― E como faremos isso?
Questiona Narval, recuperando
o autocontrole.
― Os canhões! Vamos atirar
nesse miserável! – sugere Sarresian.
― Não dará certo, francês. Já vi tentarem
isso antes, só serviu para enfurecê-lo
ainda mais!
Responde soturno o ex-náufrago.
― O que sugere então homem?
Que lutemos com nossas espadas
e garruchas contra esse castigo divino?
Posso ser um pirata, mas não sou louco!
Interpela Alexander.
― Pólvora. – responde acendendo
calmamente o cachimbo enquanto
o corvo emite um de seus
grasnidos característicos!
― Mas acabastes de dizer que
não deveríamos usar os canhões...
Reneger tenta ordenar os pensamentos
ao mesmo tempo que
procura dominar o medo.
― E não usaremos; suas ostras!
Ponham pavios curtos
em barrotes cheios de pólvora,
acendam, coloquem outra tampa
por cima da primeira e
lacrem com alcatrão!
Depois atirem na goela do monstro!
Os três se entreolham e Narval murmura:
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Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!