Google+ PIRATAS!!! - Cap. 100 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

PIRATAS!!! - Cap. 100

Ordena Sangre:
— Tire a rolha e deixe escorrendo.
Mire o mastro principal!
Com precisão Ramirez
faz a pontaria e lança!
Enquanto o barrote cruzava os céus
como uma ave de mau agouro
deixando um rastro alcoólico
atrás de si em direção do Zot e Vdekjes
o sagaz espanhol sacou
sua garrucha e atirou!
Como um rastilho de pólvora o Grog
incinerou e a poucos metros do velame
explodiu, espalhando chamas,
dor e sofrimento por todo o convés!
Um verdadeiro inferno,
criado pelo demônio!
— Vá encontrar seu criador,
“Deus da Morte”!!!! HÁ, HÁ, HÁ,
HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ!!!!
Enquanto seu capitão debochava
do funesto destino do adversário,
os marujos do Demônio Maia
comentavam entre si:
— Não gostaria de estar na pele deles,
recordam o que aconteceu
ao último navio que ousou
nos atacar dessa maneira ?
Sussurra Ramirez, ao que
Olavídez balança a cabeça
consternado.
— Lembro muito bem: mandou
amarrar cada um dos tripulantes
de cabeça pra baixo ao longo
da amurada do navio...
— Isso! E depois tascou fogo!
Complementou o Onça se
aproximando.
— É. E não contente com isso
meteu uma bala no costado
na linha d’água!
Rememora o imediato.
Ainda lembro-me dos gritos
daqueles pobres infelizes,
chamuscados de um lado e
sendo comidos pelo outro!
— Foi a primeira vez que vi
tubarão comer churrasco...
Típico comentário desnecessário
do Onça...
— O capitão deles ainda está ali.
Aponta com o beiço
Olavídez de Andaluzia
uma caveira encalacrada
no farol de popa!
Os demais marinheiros
fazem rapidamente
o sinal da cruz...
Enquanto isso,
a algumas braças dali,
El Bravio de Los Mares
passou de caça a caçador! 
Com a mudança nas
correntes de ar,
o Trail-Blazer obteve o
impulso que necessitava
para reagir e Lancaster
concatenou seus homens
em equipes de modo a
combaterem o fogo a bordo
e bombardearem El Bravio.
Todavia, Salazar não era
desses que recuava fácil,
não, definitivamente não era!
E mesmo manobrando
contra o vento seus canhões
não tomaram fôlego!
Era fogo contra fogo!
Ambos os navios
não arredavam uma jarda,
mesmo despedaçando-se
mutuamente não cediam!
Pedaços de madeira voavam
por todos os lados,
marujos conheciam as
próprias entranhas e
houve quem inadvertidamente
colocasse uma ou outra cabeça
dentro do canhão
em lugar de balas!!!
Nisso, favorecido pelo vento,
De Veenboer avançara o suficiente
para interpor-se entre
a popa do Goose Fiáin e os
canhões do Alabarda de Dios
que já o tinha na alça de mira!
O que sequer passava
pela cabeça do holandês é
que a artilharia a bordo
do Alabarda não composta
de canhões comuns,
mas um novo tipo,
que o próprio
capitão Aguirre estivera
desenvolvendo  inspirado 
nas bombardas otomanas 
e mandara instalar em sua 
nau, conforme especificações
determinadas por ele.
De calibre maior,
reforçados e com alcance
de tiro quase duas vezes
superior a um canhão comum,
era uma arma extremamente
letal que o capitão espanhol
pretendia demonstrar ao
Rei Filipe II quando voltasse
a sua pátria.
Seria o passaporte para a vida de
nobreza e luxo que ele almejava...
E era chegado o momento de um
“teste de campo” da arma
em questão. Seus canhoneiros
miraram a nau holandesa e
mandaram tudo o que
tinham nela! 

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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